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Oséias 6.3a

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Redenção

Pastor Ricardo

Deus odeia o pecado, mas ama os pecadores. Isso nos ensina que Deus é o Deus de amor e o Deus de justiça. E este amor excede toda a compreensão, pois, segundo a justiça, o homem teria perecido no momento em que comeu o fruto. Mas Deus revela-nos o seu amor e justiça de forma diferente.

Por que será que Deus não eliminou o homem no mesmo instante em que ele comeu do fruto proibido? Simplesmente porque Deus nos amou, e amou de tal maneira a ponto de ir ao ponto máximo da manifestação desse amor, oferecendo Seu Unigênito Filho no Calvário por nós.

            E o mais importante de tudo isso, é que este amor e graça da parte de Deus, está disponível a todos os que crerem e aceitarem a obra de Seu Filho, isto é, à toda a criação.

            A redenção não é específica a um povo ou elite da sociedade. Nem mesmo a um determinado tempo. Ela é um plano de Deus elaborado na eternidade e cumprido num tempo na história. Mas que se atualiza a cada dia em nossa caminhada.

            E esse assunto é algo que permeia o coração de Deus desde os primeiros tempos. Em Romanos 8.22, encontramos o relato de que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora, e não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. 

A entrada do pecado na vida do ser humano:

 

            Esta é uma pergunta desafiadora, mas o texto de Gênesis 3.1-8 mostra-nos algumas pistas que podem ajudar-nos a compreender esta questão:

1.      O pecado surgiu de uma persuasão  Gn 3.4s: A serpente persuadiu a Adão e Eva, mencionando que eles não morreriam, antes, se tornariam como Deus.

2.      A partir de um desejo não dominado  Gn 3.6: Ambos, Adão e Eva, viram que o fruto era bom para comer, agradável e desejável, não resistindo assim ao desejo de experimentá-lo (cf. Tiago 1.14s).

3.      Foi um desejo do próprio ser humano  Gn 3.6: A decisão de pecar foi do/a próprio/a homem/mulher. Eles mesmos foram à árvore, pegaram e comeram o fruto. A serpente apenas incitou seu desejo, mas o pecar ou não pecar dependia apenas deles.

Agora, de acordo com 1 Pedro 1.1-12, entendemos que a Redenção é:


Um propósito de Deus

Inicialmente (v.2), o apóstolo mostra que o plano de salvação nasceu no coração de Deus. Não foi uma mera obra do acaso, mas sim, pura e genuína graça, pois, a justiça de Deus se manifesta em nos redimir dos nossos pecados e não em nos condenar. O desejo de Deus é que todos se salvem.

 

Uma realidade a partir do "Aqui e Agora"

 

A redenção foi uma obra única e definitiva, realizada por Jesus Cristo. E é agora que acontece em nossa vida, no instante que nos entregamos a Deus.

Deus nos redime para que:

a)     tivéssemos uma viva esperança, isto é, certeza de que temos um lugar junto ao Pai;

b)     tivéssemos uma herança viva, muitas heranças e bens são perecíveis, mas a que Deus nos legou em Jesus Cristo é eterna;

c)      tivéssemos uma proteção eterna. Diz Pedro que os “salvos são guardados” (v.5). A confiança que depositamos Nele está guardada e protegida. 

Deus é Justo

 

            O homem por si só e por suas obras não tem condições de se tornar justo diante de Deus, isto porque, “todas as suas obras, na verdade, são impuras e pecadoras em si mesmas, de modo que todas elas necessitam de expiação” (BURTNER, robert W, CHILES, Robert E. Coletânia da Teologia de Wesley. Tradução de Messias Freire, pág. 135).

            E Deus, por ser justo, há de utilizar-se de toda a sua justiça para julgar a humanidade. É difícil estabelecermos critérios e afirmarmos como será o julgamento de Deus. No entanto, a Bíblia nos diz que o julgamento será severo e justo, e acontecerá sobre toda a carne (Ap 20.11-15; Rm 14.10). Mas o crente tem uma obra na qual ele pode gloriar-se, uma obra que não é de si próprio, mas de Deus – a obra de Jesus Cristo no Calvário – e por ela, toda a humanidade se justifica diante dEle. 

Deus é Amor

 

            Muitas pessoas pensam em Deus apenas como Juiz severo e impiedoso, que prontamente nos julga os pecados. Entretanto, não é bem assim. Se Deus prontamente nos julgasse pelos pecados que cometemos, há muito teríamos sucumbido. Aliás, a humanidade teria acabado em Adão, no instante em que ele comeu o fruto proibido. “... porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17b). Mas ao contrário disso, Deus nos revelou o seu amor prometendo a Adão e a Eva um Redentor, um que esmagaria a cabeça da serpente e restauraria a comunhão da humanidade consigo (Gn 3.15). 

O Sacrifício de Jesus

 

            Toda ação provoca uma reação – esta é uma lei universal. E com a transgressão do homem, não foi diferente. O pecado trouxe sérias conseqüências – “O salário do pecado é a morte...” (Rm 6.23). Por causa do pecado, o homem deveria morrer.

            Mas Deus amava o ser humano e para que ele não morresse, Deus permitiu que um animal fosse sacrificado em seu lugar. Desde então, sempre que alguém pecava, um animal era sacrificado.

            E foi assim até o dia em que Deus proporcionou o último sacrifício, puro e perfeito, e assim, como o pecado e a morte entraram no mundo, pela transgressão de um único homem, pela justiça de um único homem, também entrou a vida (Rm 5.18).

            O sacrifício de Jesus foi para que toda a humanidade compreendesse e fosse participante da redenção, da salvação de Deus.

 

Forte abraço.

Em Cristo,

Ricardo, pastor

 

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