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Posições: Arrebatamento e Grande Tribulação

Pastor Ricardo

Não quero criar rótulos. Acho que eles atrapalham o andamento de uma conversa. Muitos acham que porque uma pessoa tem uma posição, não se deve discutir o assunto. E não só no que diz respeito a esse assunto que ora escrevo! Acabamos fazendo (ou vendo muitas pessoas fazerem) isso com outros assuntos e corremos o risco de não ajudarmos alguém que está com um entendimento errado a se acertar ou até mesmo estamos perdendo a chance de mudar de opinião, se estivermos errados!

 

Mas, como quero escrever sobre Arrebatamento e sobre Grande Tribulação, não posso fugir da apresentação de algumas definições que já estão estabelecidas por livros, pregações, definições de denominações ou no próprio pensamento das pessoas.

 

Assim, no que diz respeito ao Arrebatamento e à participação da Igreja no período da Grande Tribulação, temos alguns ramos de pensamento dentro do cristianismo, dividindo-se em três:

  

Pré-Tribulacionista

A posição pré-Tribulacionista se baseia no cumprimento da 70ª semana de Daniel, quando o anti-cristo fará um acordo de paz com Israel, iniciando, assim, o período de sete anos de Tribulação. Antes desse período, a Igreja de Jesus Cristo é ressuscitada e arrebatada com todos os seus santos vivos (João 14.1-3). Após os sete anos de Tribulação, Jesus Cristo retorna em seu Aparecimento Glorioso e destrói o anti-cristo e o falso profeta, prende Satanás por mil anos (Apocalipse 20.3) e estabelece o governo milenar.
 

 

Meso-Tribulacionista

Na posição meso-Tribulacionista temos um entendimento parecido ao pré-tribulacionismo, apenas assumindo que o Arrebatamento ocorrerá no meio da Tribulação (após 3 anos e meio do tratado de paz com Israel, liderado pelo anti-cristo e quando este assume um papel diferente em relação a essa paz), tomando como base Mateus 24.15,21 e Apocalipse 11.12.

 

Neste ponto de vista, a Igreja passaria pela ira e a perseguição do anti-cristo na primeira metade da Tribulação. Ainda que pareça um período onde essa Ira e perseguição tenham um menor grau (por conta de uma falsa paz!), isso já está acontecendo.

 

Pós-Tribulacionista 

Na posição pós-Tribulacionista o Arrebatamento e o Aparecimento Glorioso de Cristo se fundem em um só evento. Em outras palavras, a posição pós-Tribulacionista não considera o Arrebatamento e o Aparecimento Glorioso de Cristo como dois eventos distintos.

 

O conceito do pós-Tribulacionismo se apóia na identificação da Igreja como sendo os santos da Tribulação. Ou seja, para a posição pós-Tribulacionista, a Igreja passaria por todo o período de Tribulação (os sete anos), mas em seu final seria arrebatada, com a segunda Vinda de Cristo.

 

Neste espaço, não vou defender ou negar nenhum dos pontos em especial. Apenas apresento as teses, as posições.

 

Forte abraço.

Em Cristo,

Ricardo, pastor

 

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