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Oséias 6.3a

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Reino do Norte - Israel

Pastor Ricardo

    O reino do Norte passou a se chamar ISRAEL (também conhecido como EFRAIM, já que esse era o nome da tribo principal desse reino, formado por 10 tribos) e sobrevive até aproximadamente 721 a. C., quando é tomado pelos assírios. Sua capital é Samaria.

    Jeroboão não foi fiel a missão a ele designada por Deus, a exemplo de Saul, trazendo desgraça para o povo. Deus escolheu, mas a infidelidade fez com que a bênção dada fosse retirada.

    Foi durante o seu reinado que foram estabelecidos dois santuários (um em Dã e outro em Betel - 1 Reis 12.28-29), por ter medo de que o povo fosse até Jerusalém e se voltasse contra ele. Nesses santuários existiam bezerros de ouro e foram escolhidos para sacerdotes pessoas entre o povo e não dos filhos de Levi. Diante de tudo isso, o mesmo profeta que lhe declarou a vontade do Senhor para que ele tivesse o reino, foi novamente usado por Deus para condená-lo.

    Durante o reinado de Jeroboão, aconteceram muitas guerras entre os reinos. Com sua morte, seu filho, Nadabe, o sucedeu, mas não reinou muito tempo. Baasa (da tribo de Issacar) o matou e se apoderou do trono, após aniquilar toda a família de Jeroboão. Este novo rei seguiu fazendo as mesmas coisas que Jeroboão e quando morreu, deixou o trono ao seu filho, Elá. Um de seus capitães, Zinri (ou Zimri), também matou toda a família de Elá. Só que acabou morrendo sete dias depois que começara a reinar, num fogo que ele próprio ateou.

    Após a morte de Zinri, a idolatria se desenfreou. Onri passou a ser rei e foi durante esse reinado que o culto a Baal foi instituído. Isso porque o filho deste rei, Acabe, se casou com Jezabel, devota desse deus, por ser princesa sidônia.

    Onri e Acabe são considerados os verdadeiros fundadores do reino do Norte, pois construíram sua capital, Samaria. Em sua política exterior, Acabe foi pacífico. O seu maior problema era interno: o culto a Baal. Os profetas de Deus eram presos e mortos, tendo alguns poucos sobrevivido escondendo-se em cavernas, onde Obadias, um servo do rei que permaneceu fiel a Deus, os alimentava.

    Apesar de pacífico em sua política externa, acabou morto porque uma aliança com a Síria se rompeu.

    Acabe foi para o ataque do exército sírio, só que disfarçado, pois o profeta Micaias predisse sua morte, estando ela próxima (1 Reis 22.14-23). Apesar do disfarce, acabou morto por uma flecha atirada ao acaso.

    Quando, no dia seguinte, os carros eram lavados na lagoa de Samaria, os cachorros lambiam o sangue de Acabe, cumprindo uma profecia de Elias (1 Reis 21.19). Jezabel e os filhos de Acabe morreram e o corpo de Jezabel, também em cumprimento de profecia, foi devorado pelos cães (os nomes dos filhos de Acabe eram: Acazias e Jorão). Jeú, o comandante da guarda, foi ungido rei.

    Durante o reinado de Jeú, o culto a Baal foi extinto. Os profetas Elias e Eliseu traziam mensagens para a restauração do culto a Jeová.

    Mas isso não aconteceu de forma completa. Os dois santuários (em Dã e Betel) continuavam existindo, exercendo suas atividades. Já neste reinado, surge o primeiro sinal de queda da nação: começa o pagamento de tributo para a Assíria.

    A prosperidade dos reis que substituíram Jeú, Jeoás e Jeroboão II, fazia com que profetas como Amós e Oseias trouxessem mensagens de advertências ao fato de ser esta a última oportunidade que o Senhor dava à nação. Se o arrependimento não ocorresse completamente, a nação iria cair!

    Os últimos trinta e dois anos do reino de Israel podem ser considerados uma verdadeira anarquia. Foram seis os reis que ocuparam o trono, sendo que apenas um morreu naturalmente. Os outros cinco foram mortos.

    Isso já demonstrou que a bagunça no reino era grande. Se isso não bastasse, a Assíria, que fora o salvador de Israel de outras guerras, era agora o seu destruidor. A profecia de Amós (Amós 5.27) estava por se cumprir, pois o reino de Israel já se constituía apenas na sua porção central na Palestina.

    Quando o rei Oseias quis reverter o quadro de pagamento de tributo ao rei assírio, Samaria foi sitiada e, logo depois, tomada. Mesmo diante dos avisos de Deus mediante a atividade profética, o reino acabou castigado aproximadamente em 721 a. C., indo para o cativeiro.


Forte abraço.

Em Cristo,

Ricardo, pastor

 

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